Você nunca será um único arquétipo e nunca deveria se esforçar para isso. Nem 1, nem 3, você deveria viver as histórias do 12.
No estudo original de arquétipos no Branding Arquetípico, feito pela Dra Carol Pearson, fica muito claro que as marcas de sucesso tem um único arquétipo.
Nessa hora, como a maioria das pessoas não foi a fundo no entendimento, começaram a transpor, com a mesma regra, o que se usou num estudo de uma marca como Coca Cola, como se fosse 1 para 1 no uso de marcas pessoais.
Em primeiro lugar, nos outros 5 livros da Dra Carol Pearson, bem como no curso que fiz diretamente com ela, nos EUA, ela deixa claro que temos todos os arquétipos em nós, como pessoas e devemos transitar por todos eles em toda a vida em menor ou maior grau.
E como resolvemos esse dilema, quando se trata de uma marca pessoal, para fins comerciais?
Para esse caso, nós construímos uma “máscara social”, o que Jung chama de Persona. Ou seja, um jeito único que nos apresentamos para o mundo em dada situação.
Essa máscara social, pode ser composta pelos valores que queremos mostrar.
Arquétipo significa molde original, uma forma vazia.
Quando a gente decide criar essa “máscara, com os acessórios e cores que queremos”, pegamos esse molde vazio e damos uma forma de representá-lo.
Vamos a um exemplo prático.
A cantora Rita Lee, se batemos o olho sem pensar muito, vemos que ela era uma “Fora da Lei” e tinha um desejo de entregar para o mundo o desejo de liberdade radical.
A liberdade radical é uma característica do arquétipo do Fora da Lei. Santa Rita de Sampa. A Padroeira da Liberdade.
Você consegue perceber que Rita Lee, era engraçada e irreverente (Arlequina), bastante feiticeira, cheia de rituais bruxísticos misturados com o catolicismo (arquétipo do mago).
Usava muito de seus sonhos e contos de fadas nas literaturas mais recentes (arquétipos do mago).
Fazia adereços e músicas extremamente criativos (arquétipo do criador).
No fim da vida, dedicou-se firmemente a cuidar de plantas, animais, família (arquétipo do idealista).
Rita Lee tinha um leque de personas dentro de si, como ela própria já admitiu em diversas entrevistas e livros publicamente.
Esse leque de personas, compunham sua personalidade, no entanto, ela tinha uma prevalência, uma máscara que mostrava para o mundo um fora da lei, com pitadas de pinturas mágicas, arlequinas e criadoras.
Então Rita Lee, tinha sua própria maneira de mostrar sua máscara, sua persona para o mundo. Isso era um arquétipo repetido durante toda sua vida pública. Embora fossem vários, na composição a sua maneira, parecia um.
O único segredo que você precisa saber sobre os 12 arquétipos, é que você tem os 12 em si, e para o arquétipo da sua marca, uma pessoa como um negócio, você vai compor essa sua máscara, a sua maneira.
Para isso, você precisa ter muita consciência de sua composição, de como você vai mostrar, e principalmente, independente do que escolher mostrar, que tenha consciência que você não é esse arquétipo.
Isso é apenas o que o mundo vê.
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Andreia Sales
Detetive de Branding Arquetípico e Narrativas Arquetípicas de Marca