Teoricamente ninguém gosta de concorrente porque parece que eles estão ali para roubar um mercado que seria 100% nosso.

Porém, estabelecer uma boa vizinhança com o concorrente, não significa querer ser amigo (se bem que nada impede de ser amigo do concorrente, caso ele mereça)

Significa no entanto, que devemos nos sentir privilegiados de termos concorrentes, porque um mercado absolutamente sem concorrência deixa o cliente desconfiado da categoria.

Vamos tomar um exemplo.

Se só existisse uma marca de Vodka no mundo, o cliente poderia pensar: acho que vou tomar um vinho ou uma cerveja.

Essa tal de Vodka não deve ser coisa boa, só tem um fabricante no mundo.

Então nós temos a tarefa de ser o grande destaque dentro de uma categoria.

Isso conseguimos com nosso foco único e diferenciado, com a tranquilidade de saber que ter mais gente na categoria só nos ajuda a fortalecer a nossa própria marca.

Muitas vezes conseguimos o crescimento e destaque no mercado, justamente porque outras pessoas da categoria não estão fazendo uma boa entrega.

Você já reparou que em cidades grandes, todas as marcas da mesma categoria se juntam para comercializar produtos parecidos na mesma rua?

Dentro da Universal Studios de Orlando, havia uma Hard Rock Cafe. A concorrente Planet Hollywood se instalou bem na frente.

Depois a fórmula se repetiu diversas vezes. Onde tem um McDonalds, geralmente tem um Burger King nas redondezas.

Quantas vezes fomos a eventos e feiras do mesmo ramo, em que um palestrante após outro falam do mesmo tema ou os stands de concorrentes estão lado a lado?

Dá medo de ficar cara a cara com o concorrente?

Você não terá medo se for a melhor marca do mercado.

E fazemos o nosso destaque, usando o Branding Arquetípico para se tornar a marca referência, não a genérica!

Parece um mundo distante?

Não é quando você tem um diferencial, foco e profundidade no que faz.

Existem várias técnicas de se destacar dentro da categoria e assumir a liderança, usando o Branding Arquetípico que foram abordadas nas leis anteriores e nas próximas que estão por vir.

Por isso a sétima lei do Branding Arquetípico é a Lei da Marca Antitruste segue a política antitruste assim definida por alguns autores

“[…] a política antitruste consiste em garantir e/ou estimular ambientes econômicos competitivos, visando dessa forma à maior eficiência econômica seja no âmbito da produção quanto do próprio consumidor”