Como tornar sua história interessante

Muito se fala, que devemos contar a nossa história para que as pessoas se conectem a nós, para humanizar perfis e marcas.

Outro dia recebi um direct de uma moça, arquiteta, que queria começar no Instagram e tinha acabado de perder um bebê por um aborto espontâneo.

Ela me perguntou se ela deveria falar ou não disso, porque isso a estava travando de começar seu trabalho nas redes sociais e que ela pensava que esse assunto deveria ser seu primeiro post, para se conectar com a audiência.

Definitivamente falar sobre essa questão pessoal da sua história não seria o assunto principal de um perfil de arquitetura.

Acredito que as pessoas estão misturando muito as “histórias” que as pessoas querem ouvir das nossas marcas com os perfis de celebridades e influencers que vemos pelas redes sociais.

Em primeiro lugar, eu, você e nossos clientes estamos bem ocupados tentando resolver os nossos problemas.

Quando ouvimos as histórias dos outros, inconscientemente estamos buscando por trás daquela mensagem, o ponto daquela história que se conecta com a nossa realidade.

Aqui entram os arquétipos no Branding.

Arquétipos são ideias universais, ideias e sentimentos humanos que se perpetuam através dos tempos em todos os lugares e culturas.

As histórias que interessam às pessoas, são aquelas que conectam com suas próprias necessidades, desejos, sonhos e problemas.

Dito isso, não teria problema se a arquiteta falasse da dor que se tem ao perder um bebê, porque esse sentimento é universal: a dor da perda, o sofrimento, a tristeza, todos esses são aspectos universais que nós conhecemos.

Por outro lado, nem todo sentimento humano, nem toda ideia universal que vivemos em nossas vidas, tem relação com nossos negócios.

Nós vivemos todos os sentimentos de arquétipos no nosso dia a dia, todos os dias e muitas vezes todos no mesmo dia.

Imagina quão confuso seria colocar isso tudo em uma marca. Num perfil de arquitetura, dentista, branding ou numa loja de sapatos.

Contar essas histórias todas dentro de uma marca não faz sentido nenhum, nem mesmo para humanizar o perfil.

Uma marca precisa se posicionar com estratégia e uma dessas estratégias está ligada às narrativas construídas em torno dela.

Para isso tudo existem técnicas.

Eu trabalho com técnicas de Narrativas e Arquétipos juntas para que você consiga costurar um Fio da Meada que faça sentido para

  • A pessoa que você é
  • O produto que você vende
  • O cliente que você atende

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Andreia Sales – Estrategista de Marca

Detetive de Branding Arquetípico e Narrativas Arquetípicas de Marca