Todos somos guerreiros? Todos temos que usar o arquétipo do Herói?
Um dos dilemas que mais vejo entre meus clientes é o uso da Jornada do Herói em suas postagens e comunicação como um todo e o nó que dá na cabeça quando se mistura esse assunto com arquétipos.
Quem ouviu por cima a respeito de arquétipos, já sabe que existe um arquétipo chamado Herói e para “facilitar” a vida, já assume logo o arquétipo do Herói, afinal já tem um modelo pronto de narrativa para esse caso, mas não existe a Jornada do Amante, a Jornada do Explorador e etc, certo?
Errado.
Jornada do Herói não tem nada a ver com Arquétipo do Herói.
O Heroísmo é uma característica de todos os arquétipos.
O Arquétipo do Amante tem seu heroísmo demonstrando amor, intimidade e compromentimento.
O Arquétipo do Sábio através do pensamento claro, crítico e formador de opinião
A Arlequina (=Bobo da Corte) mostrando a leveza e alegria de se aproveitar a vida e o presente.
E o modelo da jornada, que vai de um protagonista que tem um problema, encontra um guia, que tem um plano e leva a um sucesso se aplica a todos esses protagonistas heróicos.
Não fosse isso, só existiriam filmes de guerra em Hollywood. No entanto, muito pelo contrário, existem filmes diversos que nos transmitem as ideias de todos os arquétipos e todos eles usam o molde da jornada do Herói na construção de seus roteiros.
Sendo assim, nunca se apegue a colocar o Arquétipo do Herói em sua comunicação pelo motivo de achar que vai ser mais fácil montar sua narrativa, pois isso não faz a mínima diferença.
Inclusive ficará uma narrativa sem diferenciação se for seguir o que todo mundo faz no mercado.
E o que a gente mais precisa no mercado é justamente se diferenciar para que com essa desigualdade facilite o processo de decisão do cliente por nós.