O que são narrativas arquetípicas?

Como usar narrativas arquetípicas no Branding?

Narrativas Arquetípicas e o poder da história em marcas

As narrativas arquetípicas são histórias que a humanidade conta e se repetem através dos tempo.  As narrativas arquetípicas usam os sentimentos universais da alma humana como linha condutora da ideia que se pretende transmitir.

Os personagens, ambientes e visão que se pretende deixar sentir, evocam esses sentimentos universais. Em narrativas arquetípicas, não se importa onde mora o personagem, em que país ou ano se passa a história.

Embora o formato de uma narrativa arquetípica possa mudar, o esqueleto, a fôrma permanece a mesma.

O que permanece igual em uma narrativa arquetípica é o sentimento universal que ela gera nas pessoas através dos tempos.

 

Exemplo de narrativa arquetípica na prática e a relação com as marcas

Tomemos por exemplo a história do patinho feio.

O Patinho Feio era um patinho que se sentia excluído do meio em que vivia.

A história da inclusão e o desejo de fazer parte, do pertencimento faz parte de uma narrativa arquetípica, porque é inerente ao ser humano

Em todos os momentos da história da humanidade, as pessoas tiveram o desejo de pertencer, sejam em tribos, comunidades e até o dia atuais.

A forma pode até mudar, hoje queremos pertencer a redes sociais, clubes das cidades, grupos de amigos. Em outros tempos, os seres humanos tiveram vontade de pertencer a tribos, classes sociais, clãs.

Então a história do patinho feio, através da simbologia da exclusão, trata da narrativa arquetípica que traz a mensagem do pertencimento.

E essa narrativa arquetípica está relacionada a qual arquétipo de marca?

O Arquétipo que trata das ideias de pertencimento, inclusão e comunidade é o arquétipo do Cara Comum.

O desejo do Arquétipo do Cara Comum é simplesmente estar junto, incluso, sem destaque.

É um desejo de se misturar, de estar no mesmo nível de igualdade das pessoas.

Tanto que o lema do Arquétipo do Cara Comum é “Todos os homens e mulheres são iguais”.

Sendo assim, quando relacionamos nosso produto ou marca a narrativa arquetípica do cara comum, temos o desejo de relacionar a nossa marca ao desejo universal do pertencimento e inclusão.

Como as marcas usam as narrativas arquetípicas nos produtos ou propaganda?

Tomemos esse exemplo do Patinho Feio e do Cara Comum.

Desejo Principal: Pertencer
Medo: Exclusão
Lema: Todos os Homens e Mulheres são iguais.

Peguemos o exemplo da Propaganda da Valisére. Assista e veja a ideia da Narrativa Arquetípica da Marca na prática

Narrativa Arquetípica de Marca na Prática – Arquétipo do Cara Comum

Como as marcas usam as narrativas arquetípicas nos produtos ou propaganda?

Ao analisar essa propaganda, vemos que a marca deseja transmitir exatamente a mesma narrativa arquetípica usada no Patinho Feio.

Desejo Principal: Pertencer
Medo: Exclusão
Lema: Todos os Homens e Mulheres são iguais.

Então, só mudamos a forma, mas a mensagem principal continua a mesma

Créditos
Produto: Sutiã Título: Meu Primeiro Sutiã
Slogan: O Primeiro Sutiã a Gente nunca Esquece
Agência: W/Brasil (Washington Olivetto)

Essa propaganda foi muito premiada internacionalmente e assistindo uma entrevista do Washington Olivetto, criador da ideia, conseguimos perceber que, embora ele não cite os termos narrativas arquetípicas, branding arquetípico ou inconsciente coletivo como o motivo principal do sucesso, ele sempre cita que trabalhar com informações com as pessoas já conhecem, que fazem parte da comunicação popular sempre lhe trouxe bons resultados.

O que está por trás desse “o que as pessoas já conhecem” é justamente o Arquétipo.

O Arquétipo é a forma conhecida do inconsciente coletivo.

Como incluir a Narrativa Arquetípica em nossas marcas?

Para incluir as narrativas arquetípicas nas nossas marcas e conseguir conectar com o inconsciente coletivo, precisamos conhecer profundamente os desejos humanos primordiais, ou seja, o que cada arquétipo desperta nas pessoas.

Tomando esse caminho, descobrindo o cerne, o sentimento universal por trás de cada arquétipo, podemos usá-lo como um fio da meada que conecta toda a narrativa.

E se você deseja saber mais como usar os arquétipos em narrativas arquetípicas para se conectar os desejos do cliente, conheça o programa aprofundado de Narrativas Arquetípicas para Marcas

StoryBranding Narrativas Arquetípicas que marcam

Conheça aqui

Andreia Sales
Estrategista de Marca
Detetive de Branding Arquetípico e Narrativas Arquetípicas de Marca