Lei 15 do Branding Arquetípico

Profundidade

A Síndrome Kid Abelha é um mal dos tempos atuais: um mundo de marcas rasas, mais ou menos como no trecho da música

Só tenho tempo pras manchetes no metrô
E o que acontece na novela
Alguém me conta no corredor
Escolho os filmes que eu não vejo, no elevador
Pelas estrelas que eu encontro
Na crítica do leitor

Eu tenho pressa
E tanta coisa me interessa
Mas nada tanto assim

Recebo pessoas todos os dias com mil ideias maravilhosas na cabeça, muita empolgação e nenhum projeto materializado.

Estamos em uma era de muitos estímulos em que tudo parece interessante, mas quando você só tem tempo para as “manchetes que vê no metrô”, jamais se torna uma marca forte, porque é muito raso.

Algumas pessoas também dizem que não sabem mais como produzir conteúdo, sobre o mesmo tema, sem ser repetitivo.

Não há nenhum mal em ser repetitivo, inclusive, ser repetitivo é algo necessário para o fortalecimento de uma marca

É possível, no entanto, abordar o tema repetitivo sob os mais diversos prismas e formatos e são tão originais que o cliente tem a impressão de nunca ter ouvido aquilo antes.

O que provavelmente acontece, é que pessoas que tem muitos interesses e não se aprofundam em nenhum, não consegue elaborar esses diferentes prismas.

Falta profundidade sobre o tema e normalmente quando “falta assunto”, a pessoa já pula pra outra coisa, imaginando que o problema é o tema. Mas o problema é outro.

É precisa trilhar o caminho de ser um verdadeiro especialista.

Então quer dizer que tenho que estudar mais e mais antes de começar?

Não parece ser a melhor solução, porque isso também te colocaria em uma paralisia.

É possível ser mais profundo e tornar-se especialista no passo a passo, todos os dias, enquanto se caminha.

O importante é a direção. Para quem não sabe para onde ir, qualquer caminho serve (e não vai chegar em nenhum lugar)

O caminho de fazer esse passo a passo, mesmo que devagar, só vem quando se tem uma direção a seguir.

Quando se sabe o que se gosta de verdade, o que se tem de força pessoa intrínseca.

Essa força pessoal é maior que um tema em si, é uma característica pessoal.

Exemplo: se você é bom de aconselhamento, você pode ser uma pessoa que aconselha alunos, aconselha casais, aconselha um board de empresas.

Mas atenção: não tudo ao mesmo tempo. Porque uma pessoa que aconselha casais e um board de uma empresa ao mesmo tempo, também não é especialista nem em uma coisa, nem em outra.

No entanto, você percebe que é uma força pessoal que independe de cargo e profissão?

Essa é uma força pessoal que vem na sua história de vida.

Os arquétipos presentes e que se repetem em sua vida, mostram as forças intrínsecas.

Na minha Formação em Branding Arquetípico e Mentorias Exclusivas Individuais, eu aplico o teste psicológico de Arquétipos e Exercícios de Linha do Tempo desde a infância até o momento.

Você começa a enxergar uma espiral de arquétipos que se repetem em sua vida e reconhece essas forças que se repetem ao longo do tempo.

Se você for atrás de toda modinha que aparecer e desistir de todo tema toda vez que chega a necessidade de profundidade, vai saber de tudo um pouco, mas quase tudo mal.

E a lei do Kid Abelha “de tenho pressa e tanta coisa me interessa, mas nada tanto assim”, em que tudo é raso não constrói uma marca memorável.

Andreia Sales – Estrategista de Marca

Branding Arquetípico